O Sentido da Vida
Creio que às vezes pareço um cara totalmente descrente dos milagres que ocorrem neste plano de existência. E isso é verdade. Tem dia que acordo dando murro em ponta de faca. E tem outros que consigo me emocionar com a generosidade de uma árvore.
Se perguntassem qual a minha posição em relação a questão da existência da divindade (o que normalmente parece um plebiscito) eu não sei nem o que diria. Acho que sou agnóstico, mas esse negócio de ser dizer alguma coisa é muito complicado e comprometedor. Perguntar se uma pessoa acredita ou não em alguma coisa é uma perda de tempo tamanha: uma pedra existe independente de algumas pessoas acreditarem e outras não. E se a pedra não existe, a perda de tempo é a mesma.
Eu até hoje não consegui descobrir qual é o sentido da vida. Sei que estamos aqui e que tentamos florear tudo de toda forma possível. Inventamos motivos e acreditamos neles. Pintamos de dourado nossas gaiolas. Mas no final das contas mesmo, somos só nós e nós mesmos. Na hora do aperto todo descrente faz seus acordos com as esferas sutis, para livrar seu rabo do perigo. Acabando o perigo cada um volta ao seu automatismo.
Eu também faço isso. Na hora do aperto peço ajuda para alguma coisa, já me perdoando por ser tão cara-de-pau de só lembrar nessas horas...
1 Comentários:
Olá meu irmãozinho!
É primeira vez que entro em um blog, na verdade não sei nem como funciona isso, mas tá aí, aliás, tô aqui!
Deve ser terapêutico mesmo, botar pra fora algumas coisas, dividir outras...
O que eu digo é que você precisa escrever um livro, histórias não te faltam!
beijos,
Jóina.
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